O ritmo de treinamento para a 2ª fase da OAB

Terça, 27 de novembro de 2018

O ritmo de treinamento para a 2ª fase da OAB

Qual a intensidade de treinamento para a 2ª fase da OAB? Ou seja, quantas peças práticas um candidato tem de elaborar por semana em seu processo de estudo até o dia da prova?

Isso é importante porque o domínio do conteúdo de cada disciplina, especialmente na elaboração das peças, tem de ser bem consistente.

E o que seria o ideal?

Essa pergunta pode fazer parte do imaginário de muitos candidatos, preocupados em ter um bom desempenho na preparação, além, claro, de estarem de olho no tempo restante de preparação: 5 semanas. Quem já vem estudando há algum tempo pode achar, ao final do processo de preparação, que já esgotou todo o conteúdo e já estaria pronto para a prova.

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Talvez sim, talvez não.

O que seria, inclusive, "estar pronto" para a prova?

Eu acredito que é impossível se achar 100% pronto para fazer a prova, mas, em regra, quem se acha pronto vai para a prova seguro, confiante. Esta seria a constatação emocional de uma percepção técnica. Estar pronto mesmo envolve, por assim dizer, o domínio de TRÊS habilidades técnicas:

1 - Segurança na elaboração de TODAS as peças práticas da área;

2 - Segurança quanto ao domínio do vade mecum;

3 - Ter um bom domínio do Direito Material.

Ter um bom domínio do Direito Material é um desdobramento do domínio do vade mecum. Ninguém vai para a prova sem o seu respectivo código, e ninguém deve estudar sem consultá-lo permanentemente. E esse domínio também é adquirido pela simples prática, consequência do conteúdo assimilado nas aulas e na leitura do material didático.

Treinando da forma CERTA para a 2ª fase da OAB

Evidentemente, aqui, o candidato tem de ter a noção que NÃO basta somente acompanhar as aulas e fazer o que o professor pede. Isso é tão somente exercer uma auto-limitação. É preciso ir além, querer mais, buscar, exatamente, uma preparação extra que assegure uma excelente confiança no dia da prova.

Quantas peças práticas da OAB devem ser elaboradas?

Afora o estudo convencional, no curso, no mínimo, como atividade extra (Ou seja, além daquilo pedido pelo seu professor) o examinando precisa resolver por conta própria de 5 a 7 peças práticas por semana para, efetivamente, construir com consistência sua preparação e a sua confiança, derivada, exatamente, de uma boa preparação.

"De 5 a 7 peças por semana? Não seria demais?"

Não é! Talvez uns achem que mais peças precisam ser resolvidas. Outros, de menos. Eu acho que, dentro do período do preparação para a prova - sempre curto, por sinal - um esforço extra precisa ser empregado para a aprovação ficar bem mais próxima.

Mais deve ser feito, independentemente das aulas, simulados e peças passados pelo professor. De 5 a 7 peças semanais, ao meu ver, feitas como "extras", seria um volume adequado para o candidato.

 

Repetir a elaboração de determinados tipos de peças práticas da OAB não significa repetir literalmente uma peça, até porque enunciados podem diferenciar.

Levando em conta a certeza de que a fixação do conteúdo depende em certa medida de repetições, refazer um determinado tipo de peça algumas vezes é fundamental para dar segurança na hora da prova.

Onde arranjar esse material extra para estudar?

A fonte primária de estudo será, inexoravelmente, os cursos preparatórios, pois os professores (ao menos os professores do Jus21) estruturam seus cursos exatamente para atender a nova realidade.

Livros específicos - e atualizados - também são uma boa fonte de consulta. Agora é o momento de investir neles.

Importante: o treino, em hipótese alguma, deve ser fácil.

Obviamente que tal ritmo de estudo é pesado, cansativo e mesmo estressante. Mas, como ressaltei acima, o lapso entre a aprovação e a prova é curto, bem curto. Esse tempo curto não justifica um sacrifício com data certa e próxima para acabar? A meta a ser atingida - a carteira da OAB - não vale este sacrifício?

Responda para si mesmo a pergunta: "o quanto vale para mim a carteira da OAB?"

A proporção do seu estudo deverá ser diretamente proporcional a resposta.

Você decide.