Hora de juntar as moedinhas para pagar a OAB!

Quarta, 21 de agosto de 2019

Hora de juntar as moedinhas para pagar a OAB!

Amanhã teremos a publicação do edital do Exame de Ordem e, claro, a abertura das inscrições.

E falou em abertura de inscrições falou em taxa de inscrição. Aí, nesse momento, o coração fica apertadinho: a taxa é MUITO cara!

Último dia da Promoção Aniversário do Jus21: 35% de desconto em todos os cursos!

São R$ 260,00 para poder se aventurar dentro do Exame de Ordem. Não conheço ninguém que ache a taxa ao menos razoável.

Claro! O Exame é bancado sozinho pela OAB, tem âmbito nacional e demanda uma infraestrutura imensa de logística e segurança.

Reparem só nos números do Exame de Ordem para vocês terem uma ideia, com dados levantados com exclusividade pelo Blog Exame de Ordem:

1 - A prova da Ordem é aplicada em 168 polos diferentes, em um total de 173 escolas distribuídas por todo o Brasil.

2 - São utilizadas 2.969 salas para a aplicação das provas.

Edital do XXX Exame na próxima quinta: detalhes importantes!

3 - Na 1ª fase a FGV contrata 7.275 fiscais para vigiar os alunos. Esse número explica os vários casos de equívocos e abusos cometidos por fiscais. É gente demais para que nada de errado não ocorra.

4 - Já na 2ª fase a quantidade de fiscais cai um pouco: 4.012.

5 - Além disto, a OAB aloca mais 3.395 fiscais advogados em cada prova objetiva, para exercer um controle mais técnico na aplicação da prova.

Hora de juntar as moedinhas para pagar a OAB

Cadastro no simulado para o XXX Exame de Ordem - Liberação na sexta-feira

6 - São 257 coordenadores de prova na 1ª fase.

7 - Enquanto a 2ª fase tem 244 coordenadores.

8 - Por fim a 1ª fase ainda demanda 1.074 outras pessoas envolvidas no processo de gestão e aplicação da prova.

9 - Curiosamente, a 2ª fase exige um número maior de pessoas extras envolvidas: 1.848.

10 - A FGV imprime, na média, 123 mil provas na 1ª fase. O que representa aproximadamente 400 mil provas aplicadas por ano.

11 - Cerca de 77.800 provas são impressas para a aplicação da 2ª fase.

12 - A FGV e a OAB emitem 300 passagens aéreas e reservam 300 hospedagens em hotéis por prova.

13 - São preparadas 300 questões para a prova objetiva, sendo que 80, é claro, são escolhidas para fazerem parte da prova.

14 - E são elaboradas 60 questões para a 2ª fase, aqui contando todas as disciplinas, o que dá uma média de 8,57 questões por disciplina.

15 - São elaboradas 30 peças diferentes para a prova subjetiva, o que dá uma média de 4,28 peças por disciplina.

14 - Na 2ª fase temos a correção de quase 70 mil provas.

15 - São 165 corretores dessas provas de 2ª fase. Os corretores são as pessoas mais amadas e odiadas pelos examinandos Brasil afora. Por 3 semanas as orações e pensamentos são direcionados para eles. A carga espiritual envolvida é intensa.

16 - Aqui uma informação que muitos queriam saber, inclusive eu, e não tínhamos para quem perguntar: em cada 2ª fase são interpostos quase 44 mil recursos. Ou seja: praticamente quase todos que reprovam recorrem.

A prova demanda muito!

E aí vem o problema: no Exame passado a OAB resolveu ARROCHAR no deferimento dos pedidos de isenção.

Sempre muitos candidatos, a cada edição, faziam esse pedido. E a quantidade de deferimentos nunca gerou maiores controvérsias.

Mas agora no XXIX Exame de Ordem o percentual de deferimentos simplesmente DESPENCOU. Eu não saberia dizer o quanto despencou porque a OAB simplemente não publicou a lista com os pedidos deferidos, diferentemente do que fazia até o XXVIII Exame.

Mas, se brincar, a recusa deve ter ficado na casa dos 80% A MAIS se comparada com a última prova.

Acessem a página do XXIX Exame confiram: não tem a lista, mas tão somente a consulta individual. 

Agora, se vocês acessarem as páginas do Exames anteriores, verão a lista de isenções normalmente.

Os critérios para concessão se tornaram muito, mas muito mais rígidos do que jamais foram, e certamente isso vai ter continuidade agora no XXX Exame.

Fica a dica para vocês: já vão juntando as moedinhas porque dificilmente a OAB vai facilitar na concessão das isenções novamente.

Não confiem nisto!