E por que não estudar os "patinhos feios" da 1ª fase da OAB?

Quarta, 17 de março de 2021

E por que não estudar os

Meu mantra de estudo é o mesmo desde sempre: a melhor preparação é aquela feita com antecedência.

E é a melhor preparação porque permite que o candidato execute três "missões" fundamentais:

1 - Esgotar todo o conteúdo;

2 - Estabelecer um amplo e consistente processo de revisão, e;

3 - Resolver o máximo de simulados e questões possíveis.

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A lógica é simples: quanto menos tempo, pior. O que é algo absolutamente óbvio.

Mas nem sempre o ideal é executado, por uma série de fatores e circunstâncias pessoais. Eventualmente, em função do pouco tempo, algumas disciplinas são abandonadas em nome de uma maior eficiência nos estudos em relação a disciplinas mais importantes, aquelas com 5, 6 ou 7 pontos na 1ª fase.

Direito Ambiental, Direitos Humanos, ECA, CDC, Internacional e Filosofia do Direito terminam sendo negligenciadas por muitos.

Isso, em função do tempo, tem sua lógica.

Mas agora todos vocês têm tempo, e estudar essas disciplinas neste momento faz todo o sentido.

Projeções sobre a vacinação e o retorno do Exame da OAB

Quem opta por estudar estrategicamente algumas disciplinas (conceito que criei alguns anos atrás) sempre, sempre mesmo, faz uma aposta.

Que aposta? 

A aposta de que vai ter um alto desempenho dentro do universo de conteúdo que resolveu estudar. Contudo, neste cálculo, a margem de erro nunca é levada em conta. E a opção estratégica (escolhida por necessidade ou de forma deliberada) pode cobrar seu preço.

Isso aconteceu bastante no XXXI Exame de Ordem, quando a banca optou por temas não muito usuais na 1ª fase.

Mas agora, para o XXXII Exame, edição com recorde de inscritos, a história pode ser outra.

Temos pela frente, no mínimo, mais 3 meses de estudos. Talvez até mais.

Com isso é perfeitamente possível impor à preparação o esgotamento de todo o conteúdo e também todo o resto, com a resolução de uma pilha de questões e uma ampla e abrangente revisão.

O impacto disto na preparação é óbvio: a possibilidade de majorar a nota na prova da 1ª fase.

Ficar adstrito a universo limitado de conteúdo é, sem a menor sompra de dúvida, um grave erro estratégico. Se há mais tempo para estudar, então que este tempo seja utilizado para suprir as lacunas na preparação.

A meta é clara: chegar o mais bem preparado possível para a prova da 1ª fase e maximizar as chances de aprovação.