Domingo, 11 de janeiro de 2015
Como já escrevi em outras oportunidades, depois da 2ª fase do X Exame de Ordem a FGV deu, finalmente, uma melhorada geral no nível do Exame de Ordem, contando aí as duas fases.
Foi necessário um exame traumático como aquele para a "ficha cair" e as coisas finalmente tomarem rumo.
Dá para contar nos dedos de uma só não as edições que não deram problemas, e isso contabilizando o tempo em que acompanho a prova, desde bem antes da completa unificação.
Acompanhei (e criei) várias polêmicas ao longo dessas 21 edições do Exame de Ordem e tenho memória de tudo o que aconteceu de 2008 até hoje.
Hoje, de forma até distinta do que eu pessoalmente esperava, as provas da 2ª fase vieram redondinhas, sem maiores queixas a serem feitas.
Estavam aptos para esta 2ª fase 70.354 candidatos, um número recorde, enquanto no X Exame de Ordem, sem repescagem ainda, a 2ª fase teve 67.441 candidatos. A correlação entre número de candidatos x problemas deu a impressão de que algo poderia dar errado.
Ao menos hoje, não deu. Mérito da FGV, e isto precisa ser reconhecido, da mesma forma que denunciamos quando algo dá errado.
Mas...
Mas o XV Exame de Ordem ainda não acabou, e um parte extremamente sensível da prova vai começar em breve: a correção das provas subjetivas.
E é por isso que ainda não dá para elogiar 100% a FGV, pois correções ruins tendem a solapar qualquer boa impressão sobre a prova e arruinar qualquer elogio, bem intencionado ou não.
Um candidato prejudicado na correção torna-se um crítico extremamente mordaz. e estamos diante de uma correção gigantesca pela frente.
Aqui, acima de tudo, a FGV precisa acertar o passo para podermos dizer que ela fez bonito no XV Exame.
Ainda não acabou e nós estamos de olho.