Quantas peças devem ser feitas por semana até a prova da 2ª fase?

Quinta, 6 de abril de 2017

Quantas peças devem ser feitas por semana até a prova da 2ª fase?

Quantas peças práticas um candidato tem de fazer por semana em seu processo de treinamento até o dia da prova da 2ª fase?

O que seria o ideal?

Essa pergunta pode fazer parte do imaginário de muitos candidatos, preocupados em ter um bom desemepnho na preparação, alé, claro, de estarem de olho no tempo restante de preparação: em especial por conta do tempo restante até o dia da prova, 52 dias. Quem já vem estudando há algum tempo pode achar, ao final do processo de preparação, que já esgotou todo o conteúdo e já estaria pronto para a prova.

Talvez sim, talvez não.

O que seria, inclusive, "estar pronto" para a prova?

Eu acredito que é impossível se achar 100% pronto para fazer a prova, mas, em regra, quem se acha pronto vai para a prova seguro, confiante. Esta seria a constatação emocional de uma percepção técnica. Estar pronto mesmo envolve, por assim dizer, o domínio de TRÊS habilidades técnicas:

1 - Segurança na elaboração de TODAS as peças práticas da área;

2 - Segurança quanto ao domínio do vade mecum;

3 - Ter um bom domínio do Direito Material.

Ter um bom domínio do Direito Material é um desdobramento do domínio do vade mecum. Ninguém vai para a prova sem o seu código, e ninguém deve estudar sem consultá-lo permanentemente. E esse domínio também é adquirido pela simples prática, consequência do conteúdo assimilado nas aulas e na leitura do material didático.

Evidentemente, aqui, o candidato tem de ter a noção que NÃO basta somente acompanhar as aulas e fazer o que o professor pede. Isso é tão somente exercer uma auto-limitação. É preciso ir além, querer mais, buscar, exatamente, uma preparação extra que assegure uma excelente confiança no dia da prova.

Afora o estudo convencional, no curso, no mínimo, como atividade extra (Ou seja, além daquilo pedido pelo seu professor) o examinando precisa resolver por conta própria de 5 a 7 peças práticas por semana para, efetivamente, construir com consistência sua preparação e a sua confiança, derivada, exatamente, de uma boa preparação.

"De 5 a 7 peças por semana? Não seria demais?"

Tudo depende do ponto de vista. Talvez uns achem que mais peças precisam ser resolvidas. Outros, de menos. Eu acho que, dentro do período do preparação para a prova - sempre curto, por sinal - um esforço extra precisa ser empregado para a aprovação ficar bem mais próxima.

Mais deve ser feito, independentemente das aulas, simulados e peças passados pelo professor. De 5 a 7 peças semanais, ao meu ver, feitas como "extras", seria um volume adequado para o candidato.

E onde arranjar esse material extra para estudar?

Estamos vivendo, pela primeira vez, o advento do Novo CPC na 2ª fase de um Exame de Ordem. As provas passadas em 6 disciplinas (tirando Penal), ficaram desatualizadas, ao menos na parte processual. Logo, a fonte primária de estudo será, inexoravelmente, os cursos preparatórios, pois os professores (ao menosos professores do Portal) estruturaram seus cursos exatamente para atender a essas exigências.

As provas anteriores da OAB podem ser estudadas, mas aí os candidatos terão NECESSARIAMENTE, de adaptá-las a nova sistemática, com todas as implicações e alterações necessárias. Converter e adaptar peças seria uma boa forma de estudar também, só que bem mais trabalhosa:

http://oab.fgv.br/

Se por um acaso vocês acharem peças do tempo do CESPE, dispense-as. O grau de dificuldade na era FGV é significativamente MAIOR se compararmos com o CESPE. Treino, em hipótese alguma, deve ser fácil.

Considerem, é claro, o fato de que a partir do XX Exame de Ordem tivemos o início da era do Novo CPC. Isso temd e pesar bastante na hora de vocês estudarem as provas antigas.

E aqui fica a dica final:

NÃO se contentem somente com o curso, qualquer que seja ele. Quem quer muito alguma coisa busca ir além do que lhe é oferecido. O curso preparatório é o guia básico para a preparação. Alguns, como os cursos do Portal, dão um volume imenso de conteúdo, ministrado por professores altamente capacitados.

Há de se considerar também que os alunos do Portal são protegidos pelo Seguro CERS. caso a banca não anule nenhuma questão, o dinheiro investido no curso de 2ª fase pode ser revertido em qualquer curso de 1ª fase da OAB:

É FUNDAMENTAL neste momento fazer um curso específico. Estudar sozinho, com tão pouco tempo, representa uma escolha arriscada, em especial porque o candidato ficará sem nenhum norte e nenhum feedback quanto ao seu progresso.

Excelente!

Obviamente que tal ritmo de estudo é pesado, cansativo e mesmo estressante. Mas, como ressaltei acima, o lapso entre a aprovação e a prova é curto, bem curto. Esse tempo curto não justifica um sacrifício com data certa e próxima para acabar? A meta a ser atingida - a carteira da OAB - não vale este sacrifício?

Responda para si mesmo a pergunta: "o quanto vale para mim a carteira da OAB?"

A proporção do seu estudo deverá ser diretamente proporcional a resposta.

Você decide.