Terça, 19 de junho de 2012
Com a divulgação da lista final de aprovados podemos agora ver o perfil estatístico desta 1ª fase da OAB.
Nesta edição do Exame de Ordem tivemos 111.909 candidatos inscritos, sendo que 32.137 examinandos foram aprovados na etapa preliminar da 1ª fase, representando um percentual de 28,71%.
Com a anulação das 4 questões hoje, o tivemos a inclusão de mais 13.767 candidatos, totalizando 45.904 aprovados, ou, 41,01% de aprovação ou 58,99% de reprovação.
Podemos montar agora o quadro final de anuladas:
2006.1 = 3 2006.2 = 8 2006.3 = 3 2007.1 = 2 2007.2 = 4 2007.3 = 4 2008.1 = 3 2008.2 = 3 2008.3 = 6 2009.1 = 3 2009.2 = 2 2009.3 = 0 2010.1 = 5 2010.2 = 1 2010.3 = 1 IV Unificado = 3 V Unificado = 1 VI Unificado = 2 VII Unificado = 4
Nesta altura do campeonato os candidatos estão se perguntando se a próxima prova será tão difícil quanto a última, por conta do aumento no número de candidatos aprovados.
Analisando sob esta premissa, podemos descortinar que na 1ª fase do Exame passado foram 46.877 candidatos ao final aprovados na 1ª etapa, ou seja, 46,30% .
Quantitativamente falando, 45.904 aprovados neste Exame estão no mesmo patamar dos 46.877 aprovados na 1ª fase do Exame passado.
Ou seja, o grau de dificuldade das provas será o mesmo.
Essa é uma teoria que já foi comprovada várias vezes antes. Não tenho dúvidas em afirmar isso.
O grande problema, mais uma vez, estará centrado na QUALIDADE da correção das provas subjetivas. Esse é o calcanhar de aquiles da FGV.
Já é bom antecipar que a OAB PRECISA assegurar aos candidatos uma infraestrutura de correção compatível com o volume de provas a serem corrigidas.
Do contrário, vamos novamente transitar aquela mesma via dolorosa de sempre.
A OAB e a FGV já sabem disso, e agora têm como preparar a infraestrutura adequada para assegurar aos candidatos uma correção justa.
Do contrário, será pura negligência.
E quanto aos candidatos, estes devem treinar exaustivamente para apresentarem, na hora da prova, uma redação limpa, escorreita e correta, pois, gostando ou não, isso pesará muito na ora em que um cansado examinador for corrigir a prova.
É sempre melhor confiar no próprio taco do que deixar a sorte nas mãos da FGV, digo, do acaso.