Apenas 2 finais de semana livres antes da prova! Chegou a hora do sacrifício!

Sexta, 17 de março de 2017

Apenas 2 finais de semana livres antes da prova! Chegou a hora do sacrifício!

Não queria ser chato, chamando a atenção para a proximidade da prova, mas agora só temos 2 finais de semana livres de hoje até o dia da prova!

Evidentemente, estou descartando o final de semana da prova, onde o estudo fica restrito ao sábado, ou nem mesmo isto, pois muitos gostam de relaxar neste dia.

Livre mesmo só 2 finais de semana. Na prática nós entramos na reta final de estudos!

Isso significa que quaisquer outras atividades diferentes da preparação devem ser colocadas em 2º plano, e o foco tem de ser absoluto. Como o lapso temporal de hoje até a prova é curto, esse tipo de medida não só se justifica como também não representa nenhum tipo de sacrifício desproporcional: é inerente ao desejo de aprovação.

Aliás, o desejo pela aprovação é medido pelo tamanho do esforço imolado no altar da dedicação. Quanto maior a oferta, maior a dádiva!

Chegou a hora de dar o gás total!

Sugerir isto não representa nada de excepcional diante do tamanho do desafio e, em especial, do prêmio a ser obtido!

É importantíssimo aproveitar e usar o tempo restante da melhor forma possível. E usá-lo da melhor forma possível implica em usá-lo em toda a plenitude e com qualidade.

Quanto a plenitude cada um sabe bem onde o calo aperta e quanto tempo tem para entregar aos estudos. Muitos trabalham e tem uma série de obrigações, e quanto a isto pouco pode ser feito. Se for possível aumentar ainda mais o tempo de estudo sem comprometer os demais compromissos, ótimo, faça-o, do contrário, entregue-se totalmente ao tempo disponível.

Quanto a qualidade do tempo o candidato precisa, basicamente, suprir duas necessidades.

Uma é de ordem emocional. Sentir-se apto para a prova é um grande passo rumo à aprovação. Tenham a certeza de uma coisa: estabilidade emocional tem um peso ENORME na hora da prova. E tem porque os candidatos nervosos têm uma probabilidade muito maior de tomar decisões equivocadas.

Não se trata da mão tremer e não conseguir escrever, nada disso. O nervosismo tem três facetas:

1 - Atrapalha a plena compreensão de sentido do enunciado de um problema e de suas alternativas;

2 - Aumenta as chances de "esquecimento" do conteúdo estudado (o famoso branco);

3 - Oblitera o processo de tomada de decisões, desperdiçando o tempo.

As três facetas acima são prejudiciais por si mesmas e de um modo geral o candidato só toma plena consciência de suas consequências logo após a prova.

A outra é de ordem estritamente técnica: aumentar o volume de conhecimentos, sem perder nada durante o processo, até o dia da prova.

O que estudar faltando tão pouco tempo?

Perguntinha difícil essa, pois cada um bem sabe onde estão as lacunas no conhecimento, ou, em bom português, onde o bicho está pegando!

Eu não tenho dúvidas em afirmar que boa parte do tempo agora deve ser dedicado á resolução de exercícios, muitos exercícios.

Tentativa, erro, compreensão do erro, nova tentativa, acerto, fixação do conteúdo. A resolução de exercícios nada mais é do que jogar a mente dentro da lógica da FGV e habituar o examinando a própria dinâmica da prova.

Provas anteriores da OAB

Nada como ERRAR na resolução de um exercício para identificar onde estão as falhas. De um modo geral, os temas, em maior ou menor grau, são repetidos ao longo da aplicação das provas. Com certeza vocês irão identificar isto no próximo dia 19, em especial se resolverem muitos exercícios anteriores.

Dentro do atual cronograma de estudos de vocês incluam um tempo para a resolução diária de exercícios. O ideal, para começar, é incluir umas duas horas nessa atividade. A familiarização com o sistema de resolução de exercícios (incluindo aí a repetição de exercícios) é um passo importantíssimo.

E o estudo doutrinário?

Priorizar o que já se sabe ou atacar um conteúdo mais árido? Esta é uma pergunta recorrente entre os candidatos.

Atacar um conteúdo mais árido faltando tão pouco tempo pode passar a impressão de desperdício de esforço. O candidato vai estudar uma disciplina que não gosta, avança lentamente em sua compreensão e começa a achar que seria mais útil estudar outra coisa. Isso é mais comum do que vocês imaginam!

Uma verdade: não dá, nesta altura do campeonato, para abraçar todo o conteúdo mundo. Tola ilusão...

O ideal é eleger duas ou 3 disciplinas mais complicadas e pronto. O importante é conseguir projetar de forma aproximada quantos pontos são possíveis fazer com a atual bagagem e quantos pontos seriam acrescentados ao se estudar essas uma ou duas disciplina extras.

DICA: estudem o conteúdo mais árido, mais complicado, e separem as questões destas disciplinas em 3 ou 4 lotes. Comparem o desempenho entre o 1º e o último lote após estudarem a disciplina.

Explico!

No 1º lote de questões vocês vão ter um desempenho, naturalmente, pior. Ao longo do processo de leitura e estudo, o desempenho tende a melhor com a absorção do conteúdo. No último lote, de questões ainda não resolvidas, o incremento no desempenho é o sinal de que o conteúdo está sendo absorvido.

Com essa percepção a segurança da evolução é certa, e isso também serve para acalmar os nervos.

Tenho para mim que a margem de segurança ao se resolver provas anteriores e simulados é de pelo menos 47 questões, considerando aqui a resolução no sistema de simulado ou de uma prova completa. Sempre é preciso ir para a prova tendo uma "gordurinha" para queimar. A meta é atingir os 40 pontos, mas o desempenho deve visar um patamar acima dos próprios 40 pontos, afinal, errar é humano e é muito comum na prova da OAB.

E na próxima segunda-feira teremos mais um simulado.

No mais, foco nos estudos e ZERO de desperdício de tempo! Claro, ao menos um pequeno descanso vocês devem se permitir, mas nada além de um descanso com um exclusivo propósito: relaxar um pouco a mente. Atingido o objetivo, foco nos estudos.

Agora é a hora do sacrifício!

Faltam 16 dias para a prova.